quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

liberdade

libertei em papeis brancos
palavras soltas e atrevidas
adjectivos loucos e verbos mancos
duelos permanentes sem conquistas
o ditador do pensamento
que da vida as palavras amorfas
reaccionário extravagante e barrento
deixa vitimas da escrita amontoadas
derrotadas sem rumo ou sentimento
descansam exaustas da ira do criador
voam para bem longe campos semânticos sem dor
e la encontram sinónimos nunca antes revelados
e caem exaustas num banho de tinta sem cor .


manesflama

sábado, 28 de novembro de 2009

a certeza de um dia melhor

a peçonha anda a solta
disfarçada de fartura
nesta sociedade nefasta
de liberdade prematura

de salto alto afiado
e casaco de pele morta
o Homem será torturado
perseguido de porta em porta

vem em pezinhos de algodão
obedece a anti natureza
insulto,chacina, opressão

mas podem ter a certeza
que a forca que milita
a alma do homem livre...
um dia vencera... um dia vencera ...

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

noites como esta

e em noites como esta
em que o sono não me abate
que o meu cérebro manifesta
que de amor não me mate

e em noites como esta
que procuro entender
a vida tão funesta
que nos obrigam a render

e em noites como esta
em que sonho acordado
na memoria que me resta
de ter dormido ao teu lado

e em noites como esta
igual a outras demais
que o dia já não presta
e as noites não são iguais

e em noites como esta
de desnível hormonal
que sinto a alma gasta
que só vive o animal

desejo em noites como esta
que a morte em alegria
me desse um beijo na testa
para eu dizer ate outro dia

terça-feira, 24 de novembro de 2009

com amor

nunca e demais falar de amor
nem que seja pura ilusão
fantasia, analgésico incolor
sonho de criança foguetão

amor ébrio que apaga o ódio
que consome homens e mulheres
que no sangue sobe ao pódio
gloria acesa em prazeres

esperança de poder amar
homens e mulheres lutam
cantando em alta voz
fogueira sem luar

cai nu ferido em papel branco
despojado cru triste sem sabor
com a túnica rota e sem tamanco
rabiscado assassinado ,com amor!

humanidades

passam o tempo a escrever futilidades
discutem na vida vazia o vento empoeirado
choram lágrimas de crocodilo e amam
amam tudo e todos em desvairada poesia

no ventre da prostituta acalmam as dores do dia
na noite em que descobrem que são mortais
embriagados e de barriga cheia poderosos
negam a solidão no álcool que destila o sangue

marcham em direcção negada fartos de sabedoria
políticos professores magistrados doutores
todo o lixo social que arma cilada a si próprio
desfilam em marcha lenta
com medo da morte fedorenta
calem-se!!!
o silencio e bem melhor .

sábado, 17 de outubro de 2009

o sol e um amor perdido

cansado de barba por fazer
deito-me e descanso na noite
parto em busca de algo feroz
um amor perdido
um sentir fervoroso
uma paleta de cores
uma disponibilidade
voo sem direcção marcada
voo sem hora de chegada
cansado de barba por fazer
sento-me junto do sol
conto-lhe acerca de nos
parece-me indiferente
pedi-lhe um pouco da sua luz
negou-me
parti
cansado de barba por fazer
e destemido
voltei a cama de onde parti
com a solidão nas mãos
com a saudade acrescida
com a magua da negação
fui a janela e
falei com a lua
que sorria
conversamos durante
tempos que esqueci
dancei com as
estrelas vadias da noite
iluminada
e o sol ciumento
cheio de magua
na manha seguinte
chorando veio
deu-me luz
pediu-me perdão
e
cansado com a barba por fazer
perdoei.



manesflama

terça-feira, 13 de outubro de 2009

o porque de te amar

amar-te e ser mais forte
e ser folha seca a cair no chão maduro
amar-te e fintar a dor e a sorte
e antecipar a poeira do futuro

amar-te e sentir a vastidão do universo
e ser um sonho imenso de rimas de ouro
amar-te e ser parte central de um verso
e ter-te num ocaso épico e duradouro

amar-te e fugir da cela dos arrependidos
e sentir o mar a beijar a areia
amar-te e poder sofrer
e morrer sem dor
amar-te e tocar a estrela mais brilhante de todas as estrelas .


manesflama

fui a o fundo do mar


fui ao fundo do mar
desci as aguas do medo
encarei almas desfeitas
lutei herói que sou
matei feras bebi seu sangue
vinguei a depressão
caminhei no fundo do mar
deixei rasto destruição
criei amores ódios ilusão
no breu da noite fria
em ódio precipitado
carniça peste rude
fedor neurótico assustado
já sem rumo e cego vou
desta vida desalojado
e o nojo invade a alma
e mais fundo não posso ir
escolho uma pedra no fundo do mar
sento-me na eternidade
sou infante sou um pulha
radio televisão
papagaio vaidoso
charlatão!



manesflama

domingo, 23 de agosto de 2009

pensando em ti

trazias a face lavada de suor
carregavas o semblante magico
destilavas a frio o sabor amargo
fingias com brincadeiras o real

querias unicamente disfarcar a dor
querias inocentemente calcar o tragico
querias aparentemente estar ao largo
querias desesperadamente não ser banal

muitas foram as promessas que falhaste
as mais que muitas e outras tantas talvez
rios que secam árvores que secam
olhos que já não choram
estrelas que só brilham de dia
tristes com as promessas que a noite faz
o vento que sopra em silencio
a agua do mar que recusa beijar as rochas do teu peito dorido pela amargura de ser sóbria

e passas despercebida!
mas não a mim!
grito de raiva que sinto
que jamais mudaras
que serás sempre autocondenada
sai da masmorra de pedra em que nos enclausuraste
e vive vive vive
sim tu és feita de vida
rasga a cortina do tempo
esta podre
esta sujo
e feito de raiva
deixa o mar fazer as pazes contigo
o vento voltar a gritar alto nos seus devaneios
por favor faz com que as estrelas voltem a brilhar de noite
e nesse dia eu vou falar com a lua e dizer-lhe o quão bonita tu estavas na noite em que te vi.





manesflama

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

musa destruidora

musa destruidora!

trazes no peito de prata
um colar de pedras rubras
não ouso tocar que mata
as minhas mãos imundas

dessa pedra que ostentas
maior entre as demais
todo amor alimentas
com bailados orientais

prende o olhar desconfiado
de todos que passam por ti
eu , cão esfomeado
todos os livros já li

não encontro explicação
esse fogo arde em mim
dedicarei uma canção
sem principio nem fim

cantaremos juntos
sentados numa estrela de pó
essa melodia aos mundos
e não mais estarei só

e se perto do fim estiver-mos
consciência esmagadora
cantarei mais alto os versos
minha musa destruidora



manesflama

ate que fosse madrugada

ai quem me dera que tudo fosse diferente
que as gotas que escorrem da minha face
não fossem lágrimas mas sangue de gente
sou órfão das palavras que escrevo
sou o desastre que o destino tece

ai quem me dera não ter saído do cravo
que ainda alimenta a esperança
dos homens feitos soldado bravo
que arrasto desde tempo de criança

ai quem me dera aos serviçais do medo
uma morte rápida e indolor
num suspiro de alivio letal
que as mães do fogo pela manha cedo
festejassem o nascimento sem pudor

ai quem me dera que de forma liberal
os que fazem do ódio e repressão
a cantiga de alvorada
caíssem de maduros no chão
e sufocassem no próprio vomito

ai quem me dera depois de lavada a rua
e a liberdade agora libertada
pudesse andar por ela nua
ate que fosse madrugada

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Confusão causada de dentro para fora


Num dia normal como outro dia qualquer, dei comigo a separar duas notas de papel. Rascunhos que escrevi com tinta de servidão. Pela semelhança das duas ,borradas de suor com bordados de perfume e estrelas de fantasia já sem brilho e muito gastas quase esquecidas eram as duas retrato fiel da sua insanidade não pude esperar e com uma espada que fiz nascer, cortei o texto das duas que já não podia ver e uma ira começou de dentro do papel com tinta a chorar em gritos de agonia que já não posso abafar raios partam ! Eu fui o carcereiro e sou um ditador tenho um exercito de letras aladas um pouco ensanguentadas mas ruínas de ouro serão se não ceder. Perdi e dobrei os dois pedaços de papel e serenamente adormeci.
Manesflama

desce o pano!

com as mãos ainda tremulas
carregadas de ódio letal
suor a escorrer na face
lavo a cara tiro remelas
sangra no coração de metal

alivio o sofrimento
dou risota de palhaço
sou um homem de cimento
cão de palha no teu regaço


a faca de gume afiado
que transporta o meu pesar
delira com o massacre
alma podre ser excomungado
salve o serpente de veneno acre!

com olhar de pedra e luz de medo
levaste a minha alma de vencida
coroaste-me com o teu punhal
sangro em pedras e puro sal
eremita farsa que vivo banal


desce o pano!
colorido nu de preconceitos
agora jaz na nuvem densa
deseja de vir a ser palco
deste espectáculo final

Manesflama

terça-feira, 11 de agosto de 2009

aprendi a sonhar



aprendi a sonhar
embalado pela tua voz
os dias que passava ao teu lado
serviram para escrever todos os verssos
todos os poemas
de inspiracao total
era como se a tua voz fosse feita de luar
com a tua boca talhada para tao delicada tarefa
de olhos fechados e respiracao contida
vejo a tua imagem a preto e branco
com sombras tenues
e recortes de fantasia
sentes o que te digo
e fazes-me sentir o que nao dizes
e parece que sempre foi assim desde que te conheci
parto a tua busca agora que me sinto so
mas estou cego e muito canssado
nao conssigo pensar
tenho cuagulos de memoria que obstruem o raciocinio
que de certo me faria ver que ja nao existes
que ja te perdi
e nunca mais vou voltar a sonhar


manesflama

domingo, 9 de agosto de 2009

ola ! diz-me quem tu es ?



ola !
sou eu quem te diz quem sou

sou a palavra solta na boca de um passante

sou o vento que sopra de leve e faz as arvores balancar e as rosas florir

sou a musica desconcertante que se ouve de um instrumento distante

sou a oracao pertinente de um oraculo intemporal

sou a fome que faz vitimas do mundo e do dinheiro que mata cruel homens que nunca choram

sou a briza de um verao escaldante

sou o canto dos passaros nas manhas de maio

sou as folhas tristes da tardes de outono

sou uma criacao arquitetonica robusta e duradoura

sou um plasma de ioes controverssos

sou uma parteira que traz a vida outros seres do ventre de uma mulher que foi amada

sou abelha que produz sem racio e inconsciente

sou o fogo que queima as almas aos inconsequentes do amor

sou o mar que rouba a agua aos rios e ao roubar dos pequenos faco-me grande

sou a cura suprema para todos os males

sou a face da criacao o riso cinico do juiz de morte

sou uma monumental mentira o choro de todas as pedras em lagrimas de po

sou um homem !
sou um homem !
sou um homem ...caramba!


manesflama

domingo, 26 de julho de 2009

pudera eu la estar para ver!!

la vou eu de mao dada com a burrice
sempre a par com a minha condicao
houve quem me dissera juncosamente
que a corda que trago atada ao pe saiu
e de fora a fora eu sangrei meu coracao
nao pensei que se tornasse a velhice
um tao disparate digo-o sinceramente!
se ficam aborrecidos ?
e a nova que pariu?

atravesso uma parede de um salao silencioso
rasgo os panos ,espreito a janela
e a par com a maquina do tempo caio
desmonto-me e embrulhu-me numa caixa de lata velha
que me guardem num sotao e com sorte um dia
uma crianca brincando podera talvez
montar o velho brinquedo e divertir-se a valer
ah!
pudera eu estar la para ver !!



manesflama

segunda-feira, 29 de junho de 2009

para ti meu amigo

podes dizer adeus quando eu partir
pois sera a ultima vez que nos vemos
tudo o que tem um comeco tem um fim
e na despedida fa-lo a sorrir
porque agora eu vou onde ja nao ha medos
e recorda com ternura tudo o que ha em mim
e recorda mas sempre com muita alegria


fomos uma vida cheia de cenas surreais
partimos a loica toda, recordas-te?
num ultimo esforco te peco amigo!
nao facas estupidos rituais
sonha com nos dois somente
que sorrir e tudo o que conssigo
que algo mais sera tempo mais que perdido

manesflama

domingo, 28 de junho de 2009

vergonha

sentei-me numa taberna de uma rua velha e suja
olhei para o lado e numa mesa distante a converssar baixinho de maneira suspeita
um imberbe rapaz e um outro que nao sei
sem desviar o olhar fingia de mentir ouvindo
supreendido reconhecendo-os finalmente
o rapaz nao e estranho
mas o homem era um lutador um ...
agora e pedinte esta a pedir esmola de mesa em mesa e chegou agora a minha vez
levantou-se veio ter comigo nao fui capaz de olha-lo na cara
levantei-me fui-me embora
nunca mais vi o pedinte
nunca mais olhei para alguem em meu redor
morri de vergonha
manesflama

amor V odio

vieram os dois para a praca publica .um de pijamas as riscas outro de calcao rosa e blusa branca .desafiaram-se mutuamente perante uma plateia de estrelas .do desabafo a calunia passando pela ofenssa e ja a madrugada ficava denssa .canssados da balburdia causada e de ser tao tarde de madrugada ,voltam costas e com desprezo dizem um ao outro :-nao me voltaras a ver ...-ah que sensacao amargurada ...em cinismo respondeu perante tal afronta fica o registo de espantar ,que nunca saiu vencido e o que fica sem aceitar, a cada encontro dos dois so resta ter esperanca! e que uma madrugada saia em pijama loucamente ,e depare, na praca publica com o que devora a gente mas loucos e desastrados estes dois serao sempre e se aceitarem o desafio nao havera que os aguente !
manesflama

quarta-feira, 13 de maio de 2009

possivelmente...



um homem que trabalha 
um homem que perde o dia 
um homem que abafa o silencio 
um homem que nao sustenta o perigo
 
desce a rua e tremendo vai
sem medo com fome vai
com o penssamento no amanha vai
lutar males bem conhecidos vai

de cabeca no chao chega ao local de sempre 
de cabeca no chao ve as pessoas de sempre 
de cabeca no chao faz as suas tarefas de sempre 
de cabeca no chao regressa a casa como sempre 

cansado torturado humilhado senta-se 

mas 

sorri e brinca com os filhos 
sorri e beija a mulher 
sorri e janta a mesa com a familia e um amigo
sorri e feliz vai-se deitar 

canssado feliz e alimentado 

descansa

sonha com o dia seguinte 
sonha com um amanhecer diferente 
sonha com uma realidade irreverente 
sonha e sorri a dormir ...

possivelmente ...
possivelmente ...
possivelmente...
possivelmente ...

acorda e o dia comeca 
novamente .





quinta-feira, 30 de abril de 2009

com a mao pousada no queixo na minha janela aberta

com a mao pousada no queixo na minha janela aberta 
vejo o mundo que corre la fora a um ritmo louco
sinto que algo se passa e eu tao serenamente apatico
com a mao pousada no queixo na minha janela berta 
vejo que vejo pouco e sinto que sinto pouco 
la fora algo acontece que nao percebo e que me deixa louco
vejo homens e mulheres criancas e automoveis arvores e passaros 
jardins e gatos autocarros e bicicletas comboios e nuvens 
sinto amor e frio calor e azafama ruido e sobressalto 
com a mao pousada no queixo na minha janela aberta 
a morfologia das coisas a patetice do que nao imagino 
vejo que nao sobra nada se retirar alguma das coisas 
vem um homem e mata um outro homem a demencia 
 a tristeza da descoberta do sentido dessas mesmas coisas 
o vazio deixado pelo sangue por tantos derramado 
a impotencia de ser algo fragmentado disforme 
com a mao pousada no queixo na minha janela aberta 
que por vezes esta fechada que por vezes nao quero abrir 
mas passam dois miudos na rua  a brincar e a sorrir 
as coisas mudam de cor e a alegria comeca a fingir 
como o sol que brinca com as nuvens e nao as deixa subir 
como o som do bater das asas de um pombo que voa so por prazer
como o amor que um casal sente antes de se corromper 
como o vapor que aquece a caldeira da maquina a vapor 
do tempo quenao controlamos 
com a mao pousada no queixo na minha janela aberta  
das accoes que nao desejamos 
dos predios enormes que crescem ao redor 
dos corpos apodrecidos na lixeira da existencia 
no farrapo que so eu vejo la fora 
que ao contrario me condene se for farssa ou cobardia 
mas desejo que chegue breve tao desejado dia 
em que os homens descubrirao somente  inocentemente 
que a forca que mede o homem essa nao tem demasia 
o dinheiro esse sim usado pela peste 
vai matando o que vejo ate que nada reste 
e o mineiro cultural que escava o conhecimento 
que divulgue o segredo desta civilizacao agreste 
com a mao pousada no queixo na minha janela aberta 
sinto que perdi forca mas ganhei uma confusao
a mesma que infesta as mentes da multidao
que se vende que se prostitui sem que mereca perdao
com a mao pousada no queixo na minha janela aberta .

quarta-feira, 18 de março de 2009

tu


ouvi um barulho e fui a minha janela 
o reflexo que vi nao foi mais preto do que nada 
tentei perceber o que tu pensaste 
tu que amarras a corda ao pescoco
 e sem demora a desatas 
se tu pudesses por essa corda e nao saltar dela como quem tem raiva 
se ao sentires a forca que sai de ti
e cai 
a tua cara o teu pensar 
seria talves pedir demais
 tu que saltas do comboio em alta velocidade e esbarras a cara na terra quente 
tu que pariste uma primavera de sabor escaldante e olhos de prata 
seria sem duvida a prenda mais bela de toda as prendas 
corrompidos pelo alarme da sabedoria o desgosto de existir 
o coracao de pedra flamejante em que tu te encerras 
cai do trilho uma so vez
 de vez!

segunda-feira, 2 de março de 2009

Sonhei sem querer sonhar















Sonhei sem querer sonhar .
Com um beijo de sabor intenso .
Com um amanhecer a teu lado .
Sonhei sem querer sonhar .
A memoria de estar contigo .
Numa manha de ternura partiste .
Saudade que deixaste .
Desejo nao mais acordar.
Neste mundo de maldade .
De madrigais de desprezo.
A sina de te deixar no sonho inacabado.
Aumentou o desejo de te ter acordado.
O perfume do beijo imaginario.
O toque de seda recordado.
O cheiro a sol da casa do sonho.
O caminho precorrido do tempo contrariado.
Se passo ao lado ,que outro eu te encontre .
Numa luz de desejo guiado.
Que seja o caminho encontrado .
No real imaginado.
Sonhei sem querer sonhar .
Que nunca estive acordado.

simplesmente viver

(este poema foi cedido por alguem ,bonito e cheio de sentido mesmo a sua imagem . obrigado.)


Compreendi que viver e ser livre .
Que ter amigos e necessario.
Que lutar e manter-se vivo.
Aprendi que o tempo cura .
A magoa passa .
Que a decepcao nao mata.
Que a depressao passa .
Que hoge e reflexo de ontem .
Que os verdaddeiros amigos permanecem.
Que a dor fortalece .
Aprendi que sonhar nao e fantasiar .
Que a beleza nao esta no que vemos .
E sim no que sentimos .
Que o segredo da vida e...
Simplesmente viver .