segunda-feira, 27 de agosto de 2007

o fim assim

longe de tudo estamos ,das casa das pessoas das ruas e dos seus ruidos ,estamos de tudo bem longe.

poderia ser uma forma de lamento
poderia ser uma forma de sofrimento
poderia ser uma forma de imaginacao constante

um ruido
um ser perdido

um oasis coberto de jasmim e flores de seda
um paraiso no sonho que se torna disforme no sono profundo

a cidadania nobre das moleculas de odor
a melancolia translucida do homem predador

faminto voraz soberbo individualista
a soberania exerce uma tremenda forca confiada a si mesmo
e por de traz da sombra cai em dor mortifera

e capaz de tudo dos olhos vermelho sange a lembrar coagulos de fogo
sai o terror como vomito em rompante

o animal esta morto
o animal esta morto

celebra-se o evento
canta-se o acontecimento.

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

assim sera

sempre convivi com a sensacao de que estar certo nao dava certo
de que cquestionar seria melhor do que dar por conquistado um espaco no desconhecido
uma erva que aflora no deserto
um fio de agua que evapora sem ruido
um ohar deconfiado sobre tudo o que me rodeia
um admitir electrico do curioso desvendado
irracionalidade espontanea que escoceia o pensar
devastando as imagens obtidas no seio da alcateia
que deixa preplexo qualquer mesmo o mais desmamado
contraditorio ou louco objecto de luxuria no desvendar
da mensagem menos sobria ao descrever de nocoes
alimento a secura das palavras que ao ler dissipam
as lendas minunciosas que imortais e anciaos
dao cor e vida aos enfermos do pensamento
corroidas emocoes
vertebras incandescentes
espadas de gume bem afiado
que rematam o momento
ai que vou aos trambulhoes !
e jamais serei perdoado
que escrevendo vou desabafando
e do buraco negro sem sombras abro-te as maos
suadas gretadas e reveladoras das mais ferozes verdades
e intransegentemente
so assim sera

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

breve memoria

chegando assim a casa da minha tia
fiquei muito espantado com o que la se fazia
depois de me compor e com muita subtileza
comecei a perguntar dando a volta a questao
nao evitando a parodia nem sequer a confusao
da verdade intransponivel dos olhares a mesa
onde tudo regelou com tais pueris jogos
e dos olhares so saiam faiscas de grandes fogos
acalmados os animos com as minhas fantasias
assim ficaram tambem todas respostas vazias
ninguem sabe ao certo o que se passou nesse dia
em que cheguei assim a casa da minha tia .

manes flama: certo dia ...

manes flama: certo dia ...

certo dia ...

ola bom dia como esta ?
perguntei um dia de inverno ,
como a vida e simples... ,sera?
as cores de um dia taciturno
tipico da epoca do triste encontro
nao penses que te safas !
deu em jeito de ultimato
poderiamos talvez conversar?
negacao abrupta de maos dadas
tocado o inverso posto de parte o sapato
retirada a seiva do suposto
seguindo viagem na sua imensidao
o imediato assustava !
no horizonte a calmaria
ja ninguem se atreveria
ja ninguem axincalhava
o ruido isurdecedor ja nao se manifestava
ola bom dia como esta?
converssa acabada !