domingo, 20 de janeiro de 2008

e tu...

depois de la estar e que senti
senti o amargo de poder partir
voei com asas de prata e luzes vagas
na vileza do maio nunca alcancado
uma madrugada adocicada ao consciente
roubada a infamia do que eu fora
e as ruas me diriam sempre em voz unissona
a minha passagem breve e melancolica
que eu assumira uma fortaleza a qual elas nao percebiam
e tu ,e eu , nos limitar-nos-iamos a fragilidade
conversei com as sombras da noite que nao se aperceberam
e eu , e tu
furei a camadas de vento que de dor queixando iam
serenas ,procurando ,dsabafando,sentindo
e eu ,e tu.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

nao posso parar de olhar para esse teu vestido
nao posso parar de te pensar de tao formal dia
nao era de estranhar que suave ingenuo pedido
nao foi a lagrima molhada e luz reflectia
o contorno fatal misto cego vermelho
o desconforto de sonambulo escuro asco
maldicencia escocear do vento de novas iras
pois o tempo nao se guarde em frascos
nem o odio se corte as tiras
dancem o festivais da demencia
lutem de redes e arpoes forca aos pescocos traidores
e eu volto e digo bem alto
nao posso parar de olhar para esse teu vestdo.