terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

transtornados ,ou sera transformados...sei la!

recordo o local da minha infancia
o espectro da vida a preto e branco
que em todas as criancas padeceria
em um colorido fernetico de inventor manco

eramos como soldados de um exercito sem bandeira
inocentes criadores de formas de abstrato
de um pouco, que nada era, se fazia brincadeira
da lata de atum ,um carro,dos galhos da arvore, o abrigo
de nada se fazia de tudo o que tinhamos ,conquista de perigo.
o medo era vago
raras as averssoes
forte sentir da vida
depois de viver tudo isso
depois de assistir a toda a trajedia
depois de velar corpos aos quais a vida roubou a vida
quase desejada quase amaldicoada
que pena que e recordar
que alguma vez eu la estive

a ser

recordo o local da minha infancia
o espectro da vida a preto e branco
que em todas as criancas padeceria
em um colorido fernetico de inventor manco

eramos como soldados de um exercito sem bandeira
inocentes criadores de formas de abstrato
de um pouco, que nada era, se fazia brincadeira
da lata de atum ,um carro,dos galhos da arvore, o abrigo
de nada se fazia de tudo o que tinhamos ,conquista de perigo.
o medo era vago
raras as averssoes
forte sentir da vida
depois de viver tudo isso
depois de assistir a toda a trajedia
depois de velar corpos aos quais a vida roubou a vida
quase desejada quase amaldicoada
que pena que e recordar
que alguma vez eu la estive

eternidade

por mais que seja assim
e te veja sempre sempre
eternamente tu
rasgo todas as cartas escritas
que desmaiam ao ser lidas
cansam os olhos de ir
presos aos versos dedicados
a ti... a ti...
desces a rua
vejo-te
sinto-te
venero-te
e la no fundo do poco
la
afoguei o corpo
as pedras negras
humidas emboloradas
olham-me e culpam-me
evito-me
desprezo-me
sinto que te perdi
algo me diz que estou certo
percebo da loucura a que estou condenado
que recluso nao posso ser
a morte e so ela me liberta
causa deste afecto fatal
e o perfume das flores da escuridao
passsa por ti e diz de quanto sempre serei teu.