quinta-feira, 26 de novembro de 2009

noites como esta

e em noites como esta
em que o sono não me abate
que o meu cérebro manifesta
que de amor não me mate

e em noites como esta
que procuro entender
a vida tão funesta
que nos obrigam a render

e em noites como esta
em que sonho acordado
na memoria que me resta
de ter dormido ao teu lado

e em noites como esta
igual a outras demais
que o dia já não presta
e as noites não são iguais

e em noites como esta
de desnível hormonal
que sinto a alma gasta
que só vive o animal

desejo em noites como esta
que a morte em alegria
me desse um beijo na testa
para eu dizer ate outro dia

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