com as mãos ainda tremulas
carregadas de ódio letal
suor a escorrer na face
lavo a cara tiro remelas
sangra no coração de metal
alivio o sofrimento
dou risota de palhaço
sou um homem de cimento
cão de palha no teu regaço
a faca de gume afiado
que transporta o meu pesar
delira com o massacre
alma podre ser excomungado
salve o serpente de veneno acre!
com olhar de pedra e luz de medo
levaste a minha alma de vencida
coroaste-me com o teu punhal
sangro em pedras e puro sal
eremita farsa que vivo banal
desce o pano!
colorido nu de preconceitos
agora jaz na nuvem densa
deseja de vir a ser palco
deste espectáculo final
Manesflama
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