trazias a face lavada de suor carregavas o semblante magico destilavas a frio o sabor amargo fingias com brincadeiras o real querias unicamente disfarcar a dor querias inocentemente calcar o tragico querias aparentemente estar ao largo querias desesperadamente não ser banal muitas foram as promessas que falhaste as mais que muitas e outras tantas talvez rios que secam árvores que secam olhos que já não choram estrelas que só brilham de dia tristes com as promessas que a noite faz o vento que sopra em silencio a agua do mar que recusa beijar as rochas do teu peito dorido pela amargura de ser sóbria e passas despercebida! mas não a mim! grito de raiva que sinto que jamais mudaras que serás sempre autocondenada sai da masmorra de pedra em que nos enclausuraste e vive vive vive sim tu és feita de vida rasga a cortina do tempo esta podre esta sujo e feito de raiva deixa o mar fazer as pazes contigo o vento voltar a gritar alto nos seus devaneios por favor faz com que as estrelas voltem a brilhar de noite e nesse dia eu vou falar com a lua e dizer-lhe o quão bonita tu estavas na noite em que te vi. |
manesflama |
domingo, 23 de agosto de 2009
pensando em ti
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário