poemas de algibeira
paridos em sofrimento
povoam de sobremaneira
pessoas feitas de cimento
num burgo aperfeiçoado
com maneiras teatrais
por um ser amaldiçoado
feitas poesias banais
a memoria de uma batalha
em que os cravos já murcharam
com pescoço na navalha
que os poetas inventaram
há os que regam na memoria
o canteiro de terra morta
na derrocada da historia
que nos entra pela porta
são poetas de algibeira
que nos impingem amor
queime-mo-los na fogueira
onde o ódio pariu a flor .
quinta-feira, 11 de março de 2010
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