sábado, 6 de novembro de 2010

escrita de sangue


este poema senhores poetas e poetisas
não foi feito para ser acarinhado
tem espinhos cravados em peles caídas
ensanguentadas por lambidelas adaptado

falo com uma faca espetada no bucho
que me expõe as tripas fedorentas
saem com fel palavras de repuxo
que exacerbam hostes pestilentas

escrevo com a cor do sangue da minha nação
na esperança dividida por causa nobre
parem poetas frívolos de tanta paixão
insuportável angustia desta escrita pobre

caros poetas e poetisas com a liberdade em estandarte

escrevo como vomito

decerto não é arte .

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