segunda-feira, 12 de julho de 2010

Um Deus meu

do peito aberto
um coração bionico
um ser altruísta
sangue anticolérico
paz no mundo
ao homem imundo
que domina a existência
haja prudência!
falácia teatral
pagode brutal
fecha-se o peito
esparrama-se no leito
ferve o sangue
esteriliza o ódio
engole-se a paz
um cálice de vida
um beijo de vinho
um sorriso cruel
as palavras soltas
mortas no papel
raios partam a ciência
que não nos salva
pó distinto
alto!
voltem as costas !
alto!
dormem que já passou?
e dormem que sereno passa a barca .




manesflama (jose neves)


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