quinta-feira, 6 de novembro de 2008

uma cancao

cinco moedas de ouro 
por ser ouro e tesouro
oico ecoar um estouro 
de uma cornada de touro!

arco de pua e tu 
finco o dente na almofada 
o estridente som alude assim
erramos nesta estrada 
ao encontro da eterna madrugada 
feita de chuva e sol alternados de poesia 
testa amachucada num chao de pedra fria 
e passados seculos de teimosa aberracao 
dou comigo a fingir poeta de coracao 
como cabra a bramir num desespero tal
que denota os sentimentos disfarcados de situacao
sou aquilo que quis ser nao encontro outra explicacao
mas que humilhacao nao poder ser diferente !
e ter de representar no palco da desilusao.
mas nao quero desistir e sempre que possa e me deixem !
como o operario sua !
eu cantarei uma cancao.

Sem comentários: