vou caminhando no passeio da solidao
de ca pra la solto pela imensidao
de ser esvasiado da perguica emocao
ando acorrentado com facas afiadas
ao peito descoberto correndo o gume pela carne podre
sofro a demencia do prazer que os vermes sentem
ao devorarem a carne apodrecida dos cadaveres da evolucao
em orgia banal que cumpre o seu destino
fundamental e propositado sinto o calor humano
tepido em evaporacao que sozinho vou ficando
nesta minha descricao maquinas e maquinas
uivao na percepcao do homem que produz sem malicia
sem pedir
megabites,megahertzs, e outras definicoes vao sendo
mais usuais do que a beleza e ate o amor
sinto o electrico calafrio do desprezo da humanidade
do escritorio do autocarro e ando leproso no caminho da solidao
se assim for a ecletica malicia
predizer o meu destino erratico
sofrego padeceria num leito apodrecido
uivo bem alto que ninguem me dissera
que do som que emanei estatico
nasceria desta forma
um sussurrar de ouvido.
sábado, 6 de janeiro de 2007
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