terça-feira, 1 de novembro de 2005

dissolucao

a erva que rompe de um solo mineralmente puro.
o sal que deposita nas margens beijadas do sol na salina .
dadivas inquestionadas da natureza .
perpetua irmandade .
severa a face que alisada por ter sofrido da erosao da memoria .
cai em rebolao e a descida parece sem fim .
damo-nos calados !
damo-nos surdos!
damo-nos !de inocencia !
escarnio da era dos perdidos .
sofrega cidade de amantes da decadencia .
sofridos.
arrebatados .
sem pressistir na demencia a que sujeitos nos enconchamos como desaparecendo
deste horizonte perfido que inala morte!
destruicao !
sangue das facas afiadas,
na pedra do temnpo reflexo da imagem negra do ser .

Sem comentários: